miércoles, 26 de noviembre de 2008

Declaraciones de los ministros en la reunión del Sector Educativo Mercosur

Haddad pede a países do Mercosul que selem pacto para manter investimentos na educação

21/11/2008 11:43:33

Foz do Iguaçu (PR) - O ministro da Educação, Fernando Haddad, fez na manhã desta sexta-feira, em Foz do Iguaçu, um apelo em defesa de um pacto entre os governos do bloco comercial para a manutenção dos investimentos em educação, mesmo diante da crise internacional e de seus eventuais efeitos nas economias sul-americanas. O ministro participou da abertura da 35ª Reunião de Ministros da Educação do Mercosul.

"Somos todos testemunhas do esforço que nossos governos estão fazendo para aumentar os investimentos em educação. Diante da crise, não só o papel do Estado é mais significativo, como a educação se torna um elemento fundamental no seu enfrentamento", disse o ministro.

Ao abrir o encontro, Haddad propôs uma discussão ampla sobre a questão da obrigatoriedade da matrícula dos quatro aos 17 anos de idade. Ou seja, da educação infantil ao ensino médio, nos termos propostos pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), em El Salvador, no mês passado. "O Brasil se alinha neste sentido, e o Mercosul não pode ficar fora desse processo. Entendemos que os avanços podem ser reforçados em passos mais ousados", afirmou o ministro. "A chance de um brasileiro que cursou a educação infantil concluir o ensino médio cresce em 32%."

Em resposta a seu colega brasileiro, o ministro da Educação da Argentina, Juan Carlos Tedesco, confirmou a importância de se discutir o momento da crise e a preservação dos mecanismos de financiamento da educação. "Não cairemos no mesmo erro de 1990, quando a política de ajustes derrubou os investimentos em educação e atingiu sobretudo o poder real dos salários dos professores", lembrou.

Tedesco conclamou seus colegas de bloco a participarem ativamente na elaboração das políticas econômicas de seus países. "No caso da Argentina, por exemplo, já atingimos o patamar de 6% do PIB em investimentos em educação. Mas, se a economia não crescer, de nada adiantará esse patamar. Temos de ficar muito atentos aos desdobramentos da crise internacional."

Nunzio Briguglio

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